quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

HIPNOSE




HIPNOSE


Não, não serás meu último refúgio
Barco que se foi,
Desalento.
Silêncio que dói no ouvido.
És fala,
Palavra,
Pluma.

Carícia e calma.
És o quintal menino lá de casa
A cama quente,
O acalanto em minha alma.

Fecho os olhos e te vejo
Água da vida que bebo
Verso emocionado que canto.

Deixa comigo tuas asas
E jamais meu coração será
lugar de abandono e pranto.
Trago comigo a certeza que amar é orar na multidão
É quase ser santo.

Nenhum comentário: